Entre fumaça, brasa e cortes nobres, o churrasco se firma como uma das expressões mais autênticas da relação do brasileiro com a carne e a pecuária. Muito além de uma simples refeição, ele é um ritual que envolve técnica, tradição e identidade regional. Essa essência foi celebrada no Burning Fest, um festival realizado em São Paulo que reuniu mestres assadores, apaixonados por carne e curiosos em busca de novos sabores.

Foto: Divulgação | Burning Fest
No evento, o que se viu foi um verdadeiro espetáculo gastronômico. Expositores trouxeram cortes premium — como costela, picanha, ancho e fraldinha — e mostraram que, para um bom churrasco, não há atalhos: há conhecimento, paciência e respeito pelo fogo. Cada peça exige tempo, controle de temperatura e, principalmente, sensibilidade. “A gente trabalha com costela que fica 12 horas no fogo, bem devagar, para manter a suculência”, contou um dos assadores.
Além da técnica, o festival também evidenciou a diversidade regional que compõe o churrasco brasileiro. Do fogo de chão gaúcho ao pernil nordestino, cada canto do país imprime seu sabor e estilo à carne. “Cada região coloca um pouco de si no preparo. O tempero muda, o corte muda, o resultado também”, destacou um dos participantes.