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Brasil inaugura escritório de proteína animal em Pequim para fortalecer exportações

Nova base institucional na China dará suporte direto às empresas e reforçará relações comerciais com o principal mercado das carnes brasileiras

Por Redação
08 de maio de 2025 às 16h40

Foto: Divulgação | Canal do Criador

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), com apoio da ApexBrasil, inauguram no dia 14 de maio um escritório conjunto em Pequim, na China. A estrutura funcionará como base avançada das proteínas animais brasileiras no principal destino das exportações do setor.

Instalado no Prosper Center, no bairro de Chaoyang, o novo escritório vai centralizar ações institucionais e operacionais dos projetos setoriais como o Brazilian Beef, Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Duck e Brazilian Breeders, apoiados pela ApexBrasil. A proposta é aproximar ainda mais as entidades das autoridades chinesas e acelerar os processos comerciais, regulatórios e sanitários.

Segundo o presidente da ABIEC, Roberto Perosa, a presença institucional em Pequim é estratégica. “Ter uma estrutura fixa na capital chinesa garante previsibilidade e agilidade na interlocução com o governo local, além de fortalecer o apoio às empresas associadas em toda a região”, afirma.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, reforça que a medida amplia o protagonismo do Brasil como fornecedor global de alimentos. “Estar presente onde as decisões são tomadas é essencial. Com essa iniciativa, damos um passo importante para reforçar a imagem do Brasil como parceiro confiável na segurança alimentar mundial”, destaca.

China: mercado-chave para proteínas brasileiras

Entre janeiro e março de 2025, a China importou 284,6 mil toneladas de carne bovina do Brasil — o equivalente a 42,1% do total exportado pelo país. No mesmo período, o país asiático comprou 140,4 mil toneladas de carne de frango e 53,4 mil toneladas de carne suína. Somadas, essas exportações geraram uma receita aproximada de US$ 1,81 bilhão.

Com a nova base em Pequim, o setor espera avançar na construção de parcerias duradouras, atender com mais eficiência às demandas comerciais e reforçar as credenciais sanitárias e sustentáveis dos produtos brasileiros.