Veja como as redes sociais ajudaram produtora de queijo a aumentar as vendas em 400%
Na região de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a agricultora Walkiria Naves, inaugurou a queijaria Ouro das Gerais, na Fazenda Boa Aprazível, em 2018. A agricultora conta que as vendas dos produtos sempre ocorreram nos mercados da cidade e região, mas, desde o início da pandemia do novo coronavírus, as vendas recuaram.
Foto: Pixabay
Em meio às dificuldades, a veterinária aposentada recorreu aos extensionistas da Emater- MG, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Juntamente com a técnica Patrícia Freitas, responsável pelo Programa Queijo Minas Artesanal na região Triângulo Mineiro, desenvolveram uma método para apresentação e divulgação do produto nas redes sociais e a criação de um mercado virtual para a comercialização dos queijos.
Patrícia conta a importância de se incentivar pequenos produtores neste momento de pandemia. “O produtor além de produzir o leite, o queijo, pasto, manter os animais saudáveis e diversas outras atividades na propriedade, ainda tem que divulgar, ofertar e vender seu produto. Não podemos abandonar o produtor com o produto acabado nas mãos, com dificuldade de conquistar mercados que deem ao produto artesanal o reconhecimento e valorização digna,” afirma.
Para as estratégias do comercio on-line, a extencionista em conjunto com a produtora, elaboraram as diretrizes de venda nas redes sociais, nomes atrativos para os tipos de queijo comercializados (Ouro Branco, Pingo de Ouro, Ouro 24 Quilates e Ouro Velho), a criação de um calendário de lives, além
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Levando as considerações da extencionista, Walkiria alavancou as vendas virtuais em 400% logo nos primeiros quatro meses. “Antes, as nossas vendas se restringiam mais para os estados de Minas Gerais e São Paulo, mas, após a criação do mercado virtual, conseguimos mais clientes. Hoje estamos vendendo para um nicho diferente e em quase todos os estados do Brasil”, comemora.
Foto: Secretaria de Agricultura de MG/ Divulgação
A produtora de queijo têm a ajuda do marido e dois filhos na fazenda, auxiliando no manejo do gado Jersey. Eles optaram pela a raça principalmente devido às características do leite, pois apresenta maior teor de proteínas e gorduras, além de ser de fácil manejo e dócil. A família produz cerca de 70 quilos de queijos por dia.
Walkiria e a família vem se destacando no mercado de queijos artesanais e conquistaram duas medalhas no Mundial do Queijo Brasil, em 2019, o recebimento do Selo Arte e a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose.
A família também investe no uso de energia limpa, no bem-estar dos animais e na sustentabilidade ambiental e o manejo do rebanho é feito com pasto irrigado, dividido em piquetes.
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