Produção de ovos no Brasil cresce 3% em 2020, diz IBGE

A produção de ovos de galinha foi de 4 bilhões de dúzias em 2020, apresentando um aumento de 3% em relação a
2019, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com exceção de novembro (menos 3,1 milhões de dúzias) e outubro (menos 766 mil dúzias), houve acréscimo em todos os demais períodos na comparação mensal entre 2020 e 2019, com destaque para fevereiro (mais 20,1 milhões de dúzias).

O resultado foi influenciado pelo aumento do consumo do produto em meio à recessão instaurada por conta da pandemia, por se tratar de uma proteína de valor mais acessível em comparação às carnes. Por outro lado, houve
incremento significativo nos custos de produção do setor.

Houve aumento de produção em 18 das 26 UFs com granjas enquadradas no universo da pesquisa. Os aumentos mais expressivos foram em São Paulo (mais 25,3 milhões de dúzias), Santa Catarina (mais 16,0 milhões de dúzias), Bahia (mais 13,8 milhões de dúzias), Mato Grosso (mais 12,5 milhões de dúzias), Mato Grosso do Sul (mais 11,8 milhões de dúzias) e Paraná (mais 11,5 milhões de dúzias). Entre as UFs com quedas na produção, se destacaram Goiás (menos 6,8 milhões de dúzias) e Minas Gerais (menos 6,7 milhões de dúzias).

O cruzamento de informações cadastrais das granjas, com os dados apurados no ano de 2020, possibilitou contabilizar a quantidade de granjas e de ovos produzidos, segundo a finalidade da produção (consumo e incubação).
Verificou-se que mais da metade das granjas (1.109 ou 55,2%) produziram ovos para o consumo, respondendo por 80,7% do total de ovos produzidos, enquanto 900 granjas (44,8%) produziram ovos para incubação, respondendo por 19,3% do total de ovos produzidos.

No 4º trimestre de 2020, a produção de ovos de galinha foi de 990,4 milhões de dúzias. Essa quantidade foi 0,1% inferior à apurada no trimestre equivalente de 2019 e 2,6% menor que a registrada no trimestre imediatamente
anterior. O setor foi impactado pela elevação dos preços dos insumos e pelo excesso de oferta, que mitigou o repasse dos custos ao consumidor. Ainda assim, o 4º trimestre de 2020 apresentou a 3 maior produção e o melhor mês de
dezembro da série histórica iniciada em 1987.

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