TECNOLOGIA

Mercado de inseminação artificial pode crescer 25% neste ano

79% dos municípios brasileiros utilizam a tecnologia da inseminação artificial para o melhoramento do rebanho

Por Janaína Barros
05 de maio de 2021 às 11h00

Foi divulgado durante a participação na Expozebu, na tarde de ontem, 04, pelo presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Márcio Nery, a informação da movimentação no setor de inseminação neste primeiro trimestre do ano, segundo ele pode haver um crescimento de cerca de 25% em 2021.

Atualmente, de acordo com dados da Asbia, 79% dos municípios brasileiros utilizam a tecnologia da inseminação artificial no melhoramento dos rebanhos. Só no ano de 2020, a produção de sêmen no país cresceu 36%. 

Já no mercado internacional o ano fechou com a comercialização de 500 mil doses. Os principais compradores foram os países da América Central, África, Ásia, Oceania e região Sul dos Estados Unidos.

De acordo com o presidente da entidade, mesmo com a chegada da pandemia em 2020, o mercado da inseminação artificial se mantém aquecido e com alta demanda, tanto no âmbito nacional, quanto das exportações. 

O mercado de inseminação artificial de bovinos no Brasil ganha espaço diante do crescente interesse dos criadores pela genética bovina brasileira aliado ao baixo custo das tecnologias ofertadas. 

Além de reduzir custos, o melhoramento genético proporciona uma produção mais sustentável, já que atua sobre precocidade sexual, eficiência alimentar e resistência a doenças. “É o único insumo permanente que o produtor coloca da porteira para dentro, indo direto na relação de sustentabilidade, aumentando a produtividade em até quatro vezes, sem agredir um palmo de floresta e com o mesmo rebanho”, diz.