GENÉTICA

Asbia, ABCZ e ABCGIL assinam estudo brasileiro para exportar sêmen e embriões para a Índia

Projeto deve movimentar quase R$ 12 milhões e envio de 250 mil doses de sêmen e embriões 

Por Asbia
01 de julho de 2021 às 09h00

A Associação Brasileira da Inseminação Artificial (Asbia), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) assinaram um estudo solicitado pela NDDB (National Dairy Development Board), entidade do país asiático, que consiste em uma análise técnica das exigências de licitação para a aquisição de genética bovina.

A análise sucedeu o documento enviado em maio para a Índia, que detalhou os parâmetros zoogenéticos e outros importantes pontos do edital de exportação de sêmen e embriões, assinado, na época, pelo presidente da Asbia, Márcio Nery; o presidente da ABCZ, Dr. Rivaldo Borges; o ex-gerente executivo da Asbia, Dr. Carlos Vivacqua, e a diretora da ABCZ, Dra. Ana Claudia Souza.

“O projeto prevê a exportação de 250 mil doses de sêmen e embriões, movimentando quase R$ 12 milhões, ou US$ 2 milhões. É um marco, não só para o mercado genético nacional, mas também para a cooperação entre o Brasil e a Índia em prol do melhoramento genético dos rebanhos”, comenta Márcio Nery.

O atual gerente executivo da Asbia, Cristiano Botelho, comemora mais uma etapa concluída para a concretização do projeto de exportação de genética para a Índia.

“É o reconhecimento mundial do valor da genética brasileira e o seu potencial transformador para o progresso, a eficiência e a produtividade dos rebanhos nacionais e internacionais. As oportunidades que este projeto representa para o Brasil e para o mundo são muito impactantes”, considera.

As três entidades envolvidas no projeto trabalharam juntas para estabelecer um consenso sobre os aspectos genéticos e a capacidade de oferta nacional e logística de entrega de sêmen e embriões, e elas preveem que as relações internacionais firmadas abrirão as portas para a multiplicação do envio de sêmen e embriões brasileiros para outras regiões da Ásia.

Fonte: Asbia