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Leite: CMN amplia prazo para tomar crédito para retenção de matrizes

O Conselho Monetário Nacional também liberou recursos para beneficiamento e industrialização de leite; confira as condições de financiamento

Por Estadão Conteúdo
26 de fevereiro de 2021 às 15h17

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou na quinta-feira, 25, o financiamento para beneficiamento e industrialização de leite e ampliou prazo para contratação de crédito de custeio para retenção de matizes bovinas de leite.

De acordo com Ministério da Economia, a decisão amplia prazo de reembolso do crédito de custeio pecuário para retenção de matrizes bovinas de leite e autoriza Financiamentos para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), para beneficiamento e industrialização de leite.

“O aumento dos preços dos insumos para ração das vacas leiteiras, como milho e farelo de soja, levou à queda na relação de troca entre esses insumos e o leite. Para 2021, não há expectativa de recuo no preço dos insumos, o que reduz a rentabilidade do setor”, destacou a pasta.

Por isso, para evitar a descapitalização desse segmento e garantir o abastecimento do mercado, o CMN aprovou a contratação, até 30 de junho de 2021, com recursos obrigatórios: de crédito de custeio com prazo de até dois anos para retenção de matrizes bovinas de leite; e do Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para beneficiamento ou industrialização de leite, com limite de crédito de até R$ 65 milhões, taxa de juros de 6% ao ano. e prazo de reembolso de até 240 meses.

O conselho é presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos, e pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.