COTAÇÕES REGIONALIZADAS

Preços da arroba seguem elevados, com maiores altas no Centro-Oeste

Em Mato Grosso, por exemplo, valor da arroba passou de R$ 251 para R$ 253; oferta de animais no mercado interno ainda é restrita

Por Agência Safras
28 de outubro de 2020 às 19h19
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Foto: Ministério da Agricultura

Os preços do boi gordo ficaram de estáveis a mais altos nesta quarta-feira no mercado físico brasileiro. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a alta nos preços neste momento está concentrada nas regiões Centro-Oeste e Norte.

“O ambiente de negócios pouco mudou. A oferta de animais terminados permanece restrita, mantendo o posicionamento das escalas de abate irregular por parte dos frigoríficos, ainda posicionadas entre três a cinco dias úteis”, destaca ele.

A tendência é que a oferta de animais terminados siga restrita até o final do ano, avaliando que a estiagem prolongada tardou o desenvolvimento dos animais de safra, que devem estar aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2021. “Por fim, a demanda segue aquecida, principalmente em relação às exportações, com a China absorvendo volumes expressivos de proteína animal brasileira. Logo a expectativa é de continuidade do movimento de alta ao longo do último bimestre”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 275 a arroba, ante R$ 274 na terça-feira, 27. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 267 a arroba, contra R$ 266 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 264 a arroba, inalterados. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 260 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 253 a arroba, ante R$ 251 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, o dia foi de preços estáveis após a forte alta desta terça. De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo remete a um maior potencial para reajustes no decorrer da primeira quinzena de novembro, período que conta com maior apelo ao consumo. A expectativa ainda é positiva em relação às exportações, que são um dos grandes diferenciais para o mercado brasileiro em 2020.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20 o quilo. O corte dianteiro aumentou se manteve em R$ 14,65 o quilo, e a ponta de agulha continuou em R$
14,65 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,44%, sendo negociado a R$ 5,7650 para venda e a R$ 5,7630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7040 e a máxima de R$ 5,7930.