ECONOMIA

ICMS: FAESP permanece firme na tentativa de negociação da isenção do imposto para leite pasteurizado

Mais uma vez as taxas sobem. Além do produtor, quem também sofre é o cliente final. Em negociação o Governo do Estado de São Paulo mantém impostos.

Por Janaína Barros
22 de janeiro de 2021 às 18h00

Já não é a primeira vez que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), tenta negociar as medidas que aprovam o aumento dos impostos no setor agro, e principalmente a isenção do ICMS para o leite.

A carga tributária do leite foi aumentada em diferentes etapas da cadeia produtiva desde o ano passado. Como por exemplo, o produto cru e pasteurizado, que antes era isento, passará a ser tributado em 4,14%. O crédito permitido à indústria na aquisição do leite produzido em São Paulo também mudou, o que antes foi reduzido para 9%, agora foi restabelecido em 12%.

Para Fábio Meirelles, presidente do Sistema FAESP/SENAR-SP, que vem tentando criar uma sensibilidade no Governo, explica que, “neste momento de dificuldades e crises por conta da pandemia, é fundamental que o Governo do Estado mantenha as alíquotas vigentes em 2020 para toda a cadeia leiteira. Esse setor é composto principalmente por pequenos produtores e o reajuste seria passado ao consumidor final”.

Na luta pela busca da isenção da taxa do ICMS do leite, a FAESP, conta com parcerias de sindicatos, cooperativas, pequenos produtores e também com a Abraleite, que se mobilizam e cada um manifesta da melhor forma para que o imposto seja levado em conta.

Além do leite, com o reajuste das novas taxas divulgadas no decreto feito pelo governo, o consumidor final deve pagar mais caro também na carne, gás, óleo diesel e eletrônicos. Uma alta que o brasileiro, vai sentir novamente no bolso.

Fonte: Viveiros Oficina de Comunicação.