Associados do Desenvolve Pecuária fecham semestre com 15,9 mil abates

Segundo dados da entidade, destaque ficou por conta das categorias de animais jovens com 61% do volume

Por Redação Canal do Criador
27 de julho de 2021 às 09h00

Os associados do Instituto Desenvolve Pecuária entregaram ao mercado no primeiro semestre deste ano um total de 15,9 mil animais enviados para abate nos frigoríficos. Isto representa uma média mensal de 2,65 mil animais. No levantamento realizado pela Comissão de Imprensa, Mídias Sociais e Visibilidade da entidade, o principal destaque do número de abates ficou por conta das categorias de animais jovens, que representaram 61% do volume.

Conforme o estudo, considerando somente o mês de maio, onde foram apenas 1.695 animais enviados para abate, os associados teriam um volume de 77 animais abatidos por dia, escala essa que pode ser comparada com um frigorífico de pequeno porte. Ainda considerando o mesmo mês, os animais de maior valor agregado, que são os de até 4 dentes, representaram 58% do total, mostrando que, além de escala, os membros do instituto também focam no mercado de carne Premium.

De acordo com o presidente do Instituto Desenvolve Pecuária, Luís Felipe Barros, estes dados mostram que os produtores que estão fazendo parte da entidade tem escala e qualidade para abastecer o mercado frigorífico. “Dentro desse cenário, é que um índice muito grande é carne premium. Temos gado premium, temos escala. A nossa ideia é virar um player neste mercado”, observa.

Barros reforça também a questão dos preços e das negociações, onde o grupo formado na entidade se abastece de informações para a busca dos melhores negócios no mercado pecuário. “Hoje o associado bota preço no mercado, pois tem a informação no tempo certo e de qualidade e não faz um pedido fora da realidade. Tenho certeza que nossos produtores estão sempre na ponta por estarem sempre informados”, salienta.

O Instituto Desenvolve Pecuária vem negociando com empresas frigoríficas parcerias para abastecer o mercado de carnes em uma relação ganha-ganha, onde o frigorífico pode receber animais qualificados e em escala e os pecuaristas associados têm também garantia de preços.

 

Fonte: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective